quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Montevideo

Pela mais pura ignorância eu não fazia idéia de que Montevideo era uma cidade praiana. Sabia que assim como Buenos Aires, Montevideo está à beira do Rio de La Plata, mas não sabia que nesta última o rio assume o lugar de praia e muda o astral dos seus moradores. As fotos abaixo foram tiradas no inverno, mas no verão o clima é de praia mesmo. 




Para quem chega de avião na cidade a primeira impressão é muito boa, pois o aeroporto de Carrasco é lindo,  moderno e limpo, ou seja, um ótimo cartão de boas vindas.

A chegada do vôo Guarulhos - Montevideo da Gol às 13 horas é um excelente convite para um almoço e fomos direto para o ótimo restaurante La Perdiz no bairro de Punta Carretas, que junto com Pocitos são os bairros onde há mais bares, restaurantes e lojinhas modernetes.

Estes dois bairros concentram, junto com o Centro, boa parte dos hotéis da cidade. Hospedar-se no centro significa ficar perto dos pontos turísticos e poder bater perna durante o dia. Hospedar-se em Pocitos ou Punta Caretas significa estar perto dos restaurantes, bares, casas noturnas e dos locais de compras, como lojinhas e o maior shopping da cidade. Como sou mais adepta ao primeiro tipo de passeio, achei muito bom ficar no Centro.

O hotel onde ficamos chama-se Axsur e é um hotel recem inaugurado, com preço justo, muito limpo, confortável e com ótimo atendimento. Por falar nisso, no quesito atendimento Montevideo merece (quase sempre) nota 10.


O Centro de Montevideo é muito fácil de ser percorrido à pé e creio que um dia já é o suficiente para dar uma boa pincelada nos pontos principais.
A Plaza Independencia é a principal da cidade e numa de suas esquinas está o Edificio Salvo, que já foi  mais alto da América Latina e hoje tem no seu topo uma horrenda antena (devidamente cortada na foto) que me deixou impressionada com tamanha feiura. Ao lado da praça está o principal teatro da cidade, o teatro Solis.

Edifício Salvo
 

Aí próximo estão mais duas praças importantes que são a Plaza Cagancha e a Plaza Constituición. Esta última abriga a Igreja Matriz e o Cabildo, onde vale à pena entrar para conhecer um pouco do passado da cidade. Ligando a Plaza Independencia e a Plaza Constituicion há uma ruazinha de pedestres muito simpática chamada Sarandi.


No início da Sarandi encontra-se um resto da muralha que circundava Montevideo.
Há várias décadas atrás Montevideo resumia-se ao que hoje se conhece por Ciudad Vieja e era uma cidade murada.


Agora, o que mais me encantou em Montevideo foi mesmo o Mercado Central onde fomos por dois dias seguidos comer no Restaurante El Palenque. Eu já havia lido dicas em outros blogs dizendo que esse era o melhor restaurante do mercado, mas que havia outros também muito bons. Nada disso! Tentamos experimentar mais de um restaurante e erramos feio. O Palenque tem a melhor comida e o melhor atendimento (não espere também preço tão camarada, tudo é meio carinho). Não se pode deixar de provar a provoleta e os txipirones, além de claro, os mais variados tipos de corte de carne que ficam ali na sua frnete numa enorme parrilla assando sem parar. Quanto ao vinho, tanto aí como em outros restaurantes em que estivemos, só tomamos o Tannat (uva local) que me surpreendeu bastante.

 

No domingo o passeio local mais famoso é ir à feira Tristan de Navaja que ocupa várias quadras de uma região próxima ao centro e é um dos lugares mais pitorescos onde já estive. Tem de tudo na feira, frutas e legumes, roupas e sapatos, vários objetos usados e eletrodomésticos em inacreditável péssimo estado de conservação. Parte do que está à venda está em barraquinhas, mas também há várias coisas ali memso no chão... tudo exposto à venda.


Montevideo é uma cidade muito tranquila, pacata, sem trânsito, sem muvuca. Pelo contrário, no fim de semana, mesmo nas partes mais turísticas do Centro não havia quase ninguém. Muitas vezes parece uma cidade do interior.





 
A arquitetura da Ciudad Vieja é bela, mas essa parte da cidade é muito mal conservada e dá dó de ver tantos lindos prédios abandonados. Fiquei impressionada com a antiga estação de trem totalmente largada às moscas.



PS:
que me perdoem os argentinos (incluindo meu querido marido), mas os alfajores do uruguai são bem melhores. Diquinha para quem vai: volte com a mal cheia de alfajores e bocaditos Punta Ballena. Garanto, são antídotos contra o mau humor, contra a TPM e contra o sufoco dos dias de stress.










4 comentários:

  1. hummm...ver esse blog dá uma vontade enorme de viajar e de sair provando todas essas comidas. Nunca fui pro Uruguai, mas já provei os alfajores de lá, realmente são maravilhooooosos.
    Agora aguardo as postagens da França.
    Beijinhos

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  2. Sofri pra conseguir comentar...mas agora aprendi. hihihihi...

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  3. Se esse post, tido como "fraquinho", me deixou com vontade de conhecer Montevideo, imagine!!!

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  4. devia ter "curtir" nos comentários, né? Suzana, curti o seu :)

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