sexta-feira, 19 de junho de 2015

Chicago




 Fui a Chicago em 2013 para um congresso logo após um outro congresso em San Francisco.
Estava fascinada com San Francisco e chegando em Chicago não me senti encantada. Talvez porque fiquei com vontade de quero mais na Califórnia e talvez porque não encontrei, nos poucos dias em que lá estive, a Chicago que povoava o meu imaginário: a cidade dos filmes noir, da lei seca, dos clubes de jazz mais underground, uma cidade um pouco marginal.

Acho que Chicago deveria ser uma cidade em preto e branco. Seria mais bonita (não que ela não o seja). Mas não sei, esperava uma outra aura para a cidade e o que vi foi um apelo ao consumo tão grande que me deu comichão.



Provavelmente em parte me senti incomodada com o apelo ao consumo como efeito colateral da região onde fiquei, a Magnificent Mile, repleta de lojas de marcas com preços acessíveis, também conhecido como, mesmo sem necessitar você termina sendo contaminado e compra mais do que deveria (muito raro eu fazer isso) e também pelo pouco tempo que tive. Só dois dias para uma cidade tão grande termina fazendo com que você fiquei preso ao centro e áreas turísticas e não se desloque para bairros mais autênticos.


Além de andar pela região aproveitando alguns pubs, restaurantes e pizzarias, fui ao famoso Andy's Jazz Club, um lendário clube de jazz da cidade, caminhei bastante pelas margens do rio, o passeio mais bonito de Chicago, e fui ao Navy Pier e Millennium Park. O melhor foi finalmente conhecer o famoso Museu de Arte Contemporânea de Chicago que tem um baita acervo e de lambuja estava com uma exposição sobre Impressionismo Francês. Muito bom!








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