Fui a Chicago em 2013 para um congresso logo após um outro
congresso em San Francisco.
Estava fascinada com San Francisco e chegando em Chicago não
me senti encantada. Talvez porque fiquei com vontade de quero mais na
Califórnia e talvez porque não encontrei, nos poucos dias em que lá estive, a
Chicago que povoava o meu imaginário: a cidade dos filmes noir, da lei seca, dos
clubes de jazz mais underground, uma cidade um pouco marginal.
Acho que Chicago deveria ser uma cidade em preto e branco.
Seria mais bonita (não que ela não o seja). Mas não sei, esperava uma outra aura para a cidade e o que vi foi um apelo ao consumo tão grande que me deu
comichão.
Provavelmente em parte me senti incomodada com o apelo ao
consumo como efeito colateral da região onde fiquei, a Magnificent Mile, repleta de lojas de
marcas com preços acessíveis, também conhecido como, mesmo sem necessitar você
termina sendo contaminado e compra mais do que deveria (muito raro eu fazer
isso) e também pelo pouco tempo que tive. Só dois dias para uma cidade tão grande termina fazendo com que você fiquei preso ao centro e áreas turísticas e não se desloque para bairros mais autênticos.
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