domingo, 3 de julho de 2011

viena (abril/2011)

A viagem para Viena foi a mesma de Istambul (Viena - Bratislava - Budapest - Istambul abril/2011).
Ficamos no Hotel Kolbeck que eu recomendo pela localização, limpeza, facilidade para metrô e tram e pelo ótimo café da manhã (www.hotel-kolbeck.at / diária 60 Euros). O taxi do aeroporto até o hotel custou 35 Euros.

hotel kolbeck


A primeira impressão de Viena foi a de que, ao contrário do que sempre li, a cidade não é assim tão cara. Ao lado do hotel há um ótimo bar-restaurante onde por 6 a 7 euros se come um prato farto e delicioso.
No primeiro dia de viagem, devido ao cansaço dos vôos, fomos ao Zentrum à noite, demos uma volta, jantamos num restaurante turistão e voltamos para dormir.
Uma coisa que me incomodou demais é que em Viena ainda se pode fumar em ambientes fechados e nada pior do que mala com roupa cheirando a cigarro já no primeiro dia de viagem. Então mesmo com frio e vento (ventava extraordinarimente em Viena; cheguei a pensar que o avião não fosse conseguir pousar de tanto que era jogado de um lado para o outro) escolhemos comer do lado de fora dos restaurantes.

No segundo dia de viagem começamos a explorar a cidade exatamente pelo seu ponto mais turístico que é a Stephenplatz onde se encontram a catedral (Stephensdom) e várias ruas de pedestres. O dia iria ser corrido e tentaríamos ver o máximo possível da cidade, visto que já tínhamos decidido ir conhecer Bratislava no dia seguinte.


O centro de Viena é fácil de ser explorado à pé, aproveite para bater perna pelas ruas Graßen, Kartnerstraße e Kohlmarkt.
Como o tempo era curto decidimos não entrar nos lugares e somente os ver por fora. Desse modo vimos: a Haus Der Musik, a Ópera, o Museu Albertina, andamos por todo complexo do Hofburg (imenso palácio residência dos Habsburgs, imperadores austríacos) e seguimos para a Rathaus (prefeitura).



Na praça da Rathaus havia um festival de vinho de maçã e aí nos detivemos por um tempinho aproveitando essa delícia inusitada. Cada taça de vinho custava 2 euros e havia também comidinhas típicas por ótimos preços; foi aí o nosso almoço.





Após o "almoço" fomos ao Museu Quartier, e contrariando a regra de não entrar em nenhum dos lugares, fui conhecer o Leopold Museum, que tem um ótimo acervo dos pintores Schiele e Klimt.
Para os fãs de lomografia no Museum Quartier está a enorme lojinha da Lomo de Viena.


Após o museu fomos até o parque onde está a Riesenrad (famosa roda gigante de 1897 símbolo da cidade) e caminhamos até o Hundertwasserhaus (apartamentos coloridos e desiguais concebidos pelo artista Friedensreich Hundertwasser) e a Kunsthauswien (museu do mesmo artista).


Riesenrad


Hundertwasserhaus


No dia seguinte fomos a Bratislava e quando chegamos de volta a Viena o Belvedere já estava fechado, foi uma pena. Mas ou Bratislava ou Belvedere e não me arrependo. Andamos pelos seus suntuosos e magnificamente bem cuidados jardins e depois fomos comer Sacher Torte no Hotel Sacher. Falar bem a verdade, já comi coisa melhor. Vale à pena ir lá, pelo lugar, pelo fantástico atendimento, mas não espere demais da tal torta (aliás, mudando um pouco o tema do post, no café do Espaço Unibanco Augusta, que tem uma ótima torta de banana, tem agora também Sacher Torte; ainda não experimentei porque não consegui dizer não para a torta de banana, mas fica  aí a dica).


belvedere

Para finalizar a curta viagem por Viena, fomos ao Spittelberg, zona com várias ruas de pedestres lotadas de restaurantes e bares com atmosfera de cidade de interior. Fica próximo ao Volkstheater e é um ótimo lugar para passar uma noite.

Viena vai fazer parte do rol de "cidades para ir uma vez só". Não me animei com o lugar em nenhum momento. A cidade me deu a impressão de estar entre uma Berlim e uma cidade do Leste Europeu, como se não tivesse identidade própria, como se ainda estivesse se desenvolvendo. Mas são impressões de quem ficou muito pouco tempo por lá. Minha amiga Carla diz que sentiu algo parecido, mas que acha que Viena é uma cidade que precisa de tempo para ser "sacada", que deve ser uma cidade muito legal. Pode ser que ela tenha razão...
A fama de cidade cara ficou para trás. Não é barata (especialmente o transporte), mas como sempre, no geral é mais barata que São Paulo e, ainda acho mais barata que Londres, Paris ou Roma.
A cidade é totalmente limpa e os vienenses são pouco sorridentes e pouco comunicativos (nunca responderam meu bom dia no hotel!!), no entanto, são extremamente organizados, não te atropelam no metrô e falam baixo.
Preços do transporte: 1 viagem = 1.80 euros
                                   1 dia = 5.40 euros
                                   48 horas = 10 euros
                                   72 horas = 13.60 euros
Curiosidade: não vimos banca de jornal; os jornais e revistas são vendidos nas esquinas, no chão mesmo da calçada ou em bolsas plásticas que ficam penduradas nos postes; custam 1 euro... você deposita o dinheiro e pega o jornal, que na verdade, está em um saco aberto, ou seja, se você não depositar o dinheiro pega o jornal do mesmo jeito. Mas não vi ninguém "pegando" jornal e sim comprando.

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